O governo de Ratinho Junior no Paraná tem sido marcado por um ataque desmedido à educação, deixando uma trilha de retrocessos e ameaças à gestão democrática nas escolas. Sua postura se assemelha perigosamente à tentativa fracassada do ex-presidente Jair Bolsonaro de impor uma visão ideológica única nas instituições de ensino, minando a diversidade de pensamento e sufocando a democracia no ambiente escolar.
Desde o início de seu mandato, Ratinho Junior tem
demonstrado uma desconsideração flagrante pela autonomia e pluralidade de
ideias nas escolas do estado. O projeto recentemente aprovado na Assembleia
Legislativa, que altera o processo de eleição de diretores(as), é apenas o
último capítulo de uma agenda corrosiva que desmantela os princípios
constitucionais da gestão democrática. Limitar quem pode se candidatar, impor
barreiras ao processo e dar à Seed um poder excessivo para indicar
diretores(as) são medidas que apenas restringem a participação da comunidade
escolar, atacando a espinha dorsal da democracia educacional.
Além disso, a política de perseguição, em que qualquer
membro da comunidade escolar ou da Seed pode solicitar o afastamento de um
diretor(a) sem a necessidade de aprovação do Conselho Escolar, é uma afronta à
estabilidade e ao ambiente de colaboração nas escolas. Essa postura autoritária
promove um clima de insegurança e retira a confiança necessária para a inovação
e o aprimoramento do ensino.
A exclusão das comunidades atendidas por escolas de ensino
integral e cívico-militares do processo de escolha de diretores(as) é uma ação
que lembra os tempos sombrios de centralização de poder e falta de participação
popular. Ignorar a voz dos responsáveis, estudantes, professores(as) e
funcionários(as) dessas unidades é um claro desrespeito aos princípios de
inclusão e diversidade.
A postura de Ratinho Junior é, sem dúvida, reminiscente da
tentativa de Jair Bolsonaro de militarizar as escolas e impor uma única visão
ideológica no país. A crescente militarização das escolas e a falta de espaço
para o debate e a diversidade de pensamento são alarmantes e ameaçam a formação
de cidadãos críticos e engajados na sociedade.
O governo de Ratinho Junior no Paraná tem deixado uma marca de
retrocessos na educação do estado. Sua postura autoritária, que asfixia a
gestão democrática nas escolas, reflete uma visão míope e perigosa para o
futuro da educação. É crucial que a sociedade se levante contra esse ataque à
democracia educacional e exija um ambiente de ensino inclusivo, participativo e
diversificado. A educação é o pilar fundamental de uma sociedade justa e
progressista, e não pode ser submetida a agendas ideológicas ou políticas que
ameacem sua integridade e vitalidade.
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